terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tempos Modernos (documento histórico de cariz intervencionista)

Thomas Malthus, maníaco inglês que vivia obcecado pelo crescimento da população, abateu a cegonha à pedrada em 23 de Dezembro de 1834.
A sua alegria por pensar que tinha conseguido resolver o problema do excesso de crescimento populacional foi tal que invadiu a faixa de rodagem vindo a ser atropelado por um cabriolé conduzido por Louis Braille, no preciso momento em que este ensaiava o seu sistema de leitura para cegos.
Auguste Comte, pai da sociologia, que vinha no lugar do morto, terá proferido então a sua célebre expressão: "Fosgasss".
De tal acidente viria a resultar a morte de Malthus que foi sepultado no mesmo dia da cegonha, numa campa de casal comprada na Companhia dos Caixões, o franshising de maior sucesso desde a Peste Negra.
Louis Braille escreveu uma notícia em Braille sobre o assunto, que ninguém percebeu.
Desde então que os bebés deixaram de vir de Paris, com consequências nefastas para a indústria daquela cidade e para os transportes Cegonha & Benjamim, L.da que viriam a abrir falência por dívidas ao fisco e à Segurança Social associadas a um escândalo envolvendo abonos de família...
Para evitar a extinção da raça humana, homens e mulheres uniram-se - literalmente - para se reproduzirem pelos seus próprios meios.
O sexo, até aí ignorado e apenas praticado em hospícios e na Boavista, passou a ser um mal necessário com inevitáveis consequências a nível de higiene e saúde pública.
Com sucessivos upgrades, novas versões e posições, com os anos, de mal passou a obsessão. (Não é o meu caso, que eu até nem ligo a isso...)
É dele que vêm quase todos os problemas da sociedade e não, não falo só de doenças venéreas!
A falta de sexo é potencialmente causadora de depressões, inchamentos,linchamentos, agressividade, má disposição, calosidades várias... enfim, coisas do piorzinho que há!
Tem consequências económicas importantíssimas como a diminuição de produtividade e fuga de capitais para o estrangeiro, nomeadamente para o Brasil.
O seu excesso causa exactamente o mesmo problema.
Há pois que encontrar um ponto de equilíbrio.
Assim:
Exige-se que o Governo intervenha regulando esta matéria, nomeadamente, estabelecendo limites mínimos e máximos de práticas mensais e penalizando aqueles que não os cumprem!
Só assim se poderá racionalizar e/ou racionar a prática, numa política tendente ao equilíbrio e à distribuição de "riquezas".
Exige-se, além do mais, que sejam instituídas acções de formação subsidiadas que aprofundem o tema, fomentando as práticas interpessoais de qualidade.
Poderão, até, ser criados locais apropriados para o efeito em que a prática seja assistida por enfermeiras dentro da linha do que se pretende fazer com as salas de chuto.
Tudo a bem da Nação!

(Publicado originalmente em 3 de Novembro de 2006)